sexta-feira, 21 de março de 2014

DIA MUNDIAL DA INFÂNCIA

Que semana especial... Não bastasse a comemoração ao Dia Internacional do Contador de Histórias, recebo esse texto lindo da minha amiga, também contadora de histórias, Irene Tanabe no dia de hoje, Dia Mundial da Infância:

Direitos Universais das Crianças em escutar Contos

Toda criança (menino ou menina) - sem distinção, língua ou religião - goza plenamente do direito de conhecer as fábulas, mito...s e lendas da tradição oral de seu país, dos países irmãos e do restante do mundo.

Toda criança tem o direito de inventar e contar seus próprios contos, assim como o de modificar os já existentes, criando e recriando suas próprias versões.

Toda criança tem o direito de escutar contos sentada no colo dos avós. Aquelas crianças que tenham os quatro avós vivos poderão cedê-los a outras crianças que, por diversas razões, não tenham avós que lhes contem contos.

Toda criança tem o direito de manifestar abertamente sua alegria e carinho para com aquele adulto contador de contos que façam vibrar sua imaginação, permitindo-lhe que habite no maravilhoso mundo da realidade literária.

Toda criança tem o direito de exigir novos contos. Os adultos têm a obrigação de nutrir-se permanentemente de novos e imaginativos contos próprios ou alheios, longos ou curtos, com ou sem reis, lagartos e castelos, fadas ou dragões. O único imperativo é que sejam bonitos e interessantes.

Toda criança tem o direito de ficar dormindo enquanto lhe contam um conto.

Toda criança tem o direito (sempre) de pedir outro e outro e mais outro conto. E também pedir que lhe contem um milhão de vezes o mesmo conto.

Toda criança (por último) tem o direito de crescer acompanhada de um “Era uma vez...”, palavras mágicas que abrem as portas da imaginação em direção aos sonhos mais belos da infância.

O direito a verdade - Cartas para uma criança Dr. Leonardo Posternak

quinta-feira, 20 de março de 2014

DIA INTERNACIONAL DO CONTADOR DE HISTÓRIAS


Hoje é o Dia Internacional do Contador de Histórias! Parabéns a nós, especialmente parceiros a Pós! 

domingo, 9 de março de 2014

PROGRAMAÇÃO MARÇO DE 2014

Nas próximas semanas retorno algumas atividades com apresentações, cursos e oficinas:

CINCO CONTOS DE ANDERSEN: A PRINCESA E A ERVILHA
Quem disse que aparência é tudo? Um exigente príncipe, prestes a desistir de sua amada, é surpreendido em seu castelo por uma moça suja e maltrapilha. Esperta, a rainha tem uma grande idéia, e o mundo todo passa a conhecer a mais delicada dentre as princesas dos contos de fadas.

Dia:12 de março às 9h e 15h30
Local: Biblioteca Juó Bananére (CEU Rosa da China)

PROJETO COPA 2014: HISTÓRIAS DA EUROPA POR TRÁS DO PANO
A partir de histórias inspiradas ou adaptadas do continente Europeu, a Oficina visa capacitar interessados em aprender a usar recursos de corpo, voz e tecidos para contar histórias e falar de convivência. (http://reconstruir.paulinas.org.br/)

Dia: 29 de março, sábado, das 9h30 às 12h30.
Local: Livraria Paulinas da Vila Mariana. Informações e Inscrições: 5081-9330

CURSO DE TEATRO: JOGOS DE FAZ DE CONTA
A linguagem do teatro, a partir de atividades lúdicas e criativas, desenvolve o sentimento de independência, estabilidade emocional, responsabilidade. É uma preparação para viver bem, é integração com a vida!

Dias: Segundas (manhã) e Quintas (tarde)
Local : ABIC (ONG que atende crianças das comunidades da Tamarutaca e Palmares em Santo André). Informações sobre novas turmas: 4473-2251

segunda-feira, 3 de março de 2014

COISAS QUE EU AMO SÃO TUDO PRA MIM

Há muito tempo no meu carnaval não passa desfile de escolas de samba, passa seleção de filmes favoritos!

Muito antes de escolher migrar do teatro para a arte de contar histórias,  já colhia influências que hoje trago comigo. Além das histórias, alguns filmes habitam, de forma encantada, há tanto tempo dentro de mim, que mantém meu imaginário infantil, e minha criança interior sempre vivos.  Eles, equilibram as desventuras da vida adulta e ajudam a me conectar imediatamente ao público que embarca comigo no mundo da fantasia.

Fiz uma seleção desses filmes. 1,2,3... aí vão 6:

A NOVIÇA REBELDE
 
 
Maria vive e anda por aí cercada de crianças, quando vai doar as roupas, nem os pobres as querem, tem insigths e transforma cortinas em figurinos: sou a própria (Paula) Maria! De todas as passagens e canções inesquecíveis do filme, tenho um carinho especial por aquela cena em que as crianças se abrigam no quarto de Maria na noite de chuva, quando finalmente dão uma trégua e iniciam toda a relação de afeto. Clique na canção dessa cena e continue lendo!


O MÁGICO DE OZ
 
Pelo caminho das esmeraldas Dorothy dá vida e conversa com  homens de lata, espantalhos e leões covardes; sabe que não há melhor lugar que o nosso lar e ainda leva seu cachorrinho Totó para todos os mundos. Só me falta realizar um desses feitos, mas tenho certeza que um dia isso se realizará.

ET – O EXTRA-TERRESTRE
 

A primeira vez que tive a sensação de sair de mim e estar na história, voando literalmente, foi quando vi na tela do cinema a cena das bicicletas, e olha que nem existia 3D.  ET ainda me influencia porque o toque daquele dedo mágico cura qualquer ferida e seu diretor Spielberg, assim como eu, sabe que as crianças não são bobas, e conversamos com elas de igual para igual.

UMA CILADA PARA ROGER RABBIT
 

Andar por aí dialogando com seus personagens prediletos, descobrir mistérios, combater  e derreter vilões de desenho animado!!! Não imaginava que um dia faria tudo isso, ao lado de personagens e ilustrações dos meus livros de histórias.

ENCANTADA

 
 
Mais um desenho animado, mas que agora cai no mundo real e consegue se transformar e transformar tudo ao redor. Um conto de fadas contemporâneo, com tudo de belo que há nos contos de fadas, convivendo em harmonia com a feiura e o caos da cidade grande. 

O AUTO DA COMPADECIDA

 

Mas já conhecia o livro, tinha me divertido com as mentiras sinceras e astúcia do amarelo João Grilo, e os causos e histórias do medroso Chicó, na série de TV que originou o filme, então por que A Compadecida entra na cota de filmes-influências ?  “Não sei, só sei que foi assim”.