segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

ANO OLÍMPICO DE HISTÓRIAS OU QUEM CONTA UMA HISTÓRIA CONQUISTA UMA VITÓRIA!

Os Jogos Olímpicos 2016 apresentam uma ótima oportunidade para conhecer melhor a cultura dos 4 maiores continentes que estarão no evento Rio 2016 e contar histórias de países da Ásia, América, África e Europa.

Convidamos o público para um jogo lúdico com histórias e músicas regionais, objetos e palavras. E a brincadeira já começa com os títulos das histórias, que remetem ao tema e tipo de objeto usado como linguagem para contar cada conto. Confira:

Ano Olímpico Poético: HISTÓRIAS DA EUROPA POR TRÁS DO PANO
Apresentamos com tecidos contos preparados com elementos de diversas culturas de países europeus, sempre com uma pitada de música local. Seja através do humor, do fantástico ou do mistério, os contos narram muito dos costumes regionais mas falam, sobretudo, do universo comum da imaginação.

Histórias da Europa por trás do pano (foto Biblioteca São Paulo)

Ano Olímpico Acústico: O SOM QUE VEM DA ÁFRICA
Narrativas cuja proposta é desafiar o público,  a solucionar os enigmas apresentados às personagens, antes do desfecho das histórias. Saiba como a sabedoria se espalhou pelo mundo, através de lendas e cantigas de roda africanas. 

O Som que vem da África (foto Rafael Koga)

Ano Olímpico Rústico: OS MITOS QUE FAZEM A AMÉRICA
Os mitos e lendas indígenas nasceram tentando responder a algumas perguntas: Como o mundo foi criado? Como começou a vida na Terra? Como surgiram a lua e as estrelas? Vamos descobrir essas respostas em forma das mais belas histórias e cantos de índios de diferentes países da América.

Os mitos que fazem a América (foto Rafael Koga)

Ano Olímpico Simpático: MERCADO DE TOLOS DA  ÁSIA.

Muitos contos populares que conhecemos de heróis tolos e bobos, vieram da Ásia, e são contados há muitos e muitos anos. Selecionamos histórias originais desses heróis que fazem mil coisas erradas, mas no fim, meio sem querer, acabam se dando bem. 

Mercado de tolos da Ásia (foto Rafael Koga)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

A LUA CAIU NO POÇO



Numa noite de verão, Hodja vai para seu jardim. Levanta a tampa do poço e assusta-se ao ver a lua lá dentro, no fundo do poço. Fica incomodado por a lua ter caído lá em baixo. Amarra um gancho de ferro numa corda grossa e atira para o poço na esperança de voltar a colocar a lua no seu lugar. Puxa com muita força, mas o gancho fica preso e de repente a corda solta-se. Hodja cai para trás e quando olha para cima, vê que a lua está no céu, onde pertence. Ele diz a si mesmo: "Bem, eu caí e machuquei as costas. Mas pelo menos eu tirei a lua do poço e coloquei-a novamente no lugar". (do livro Anedotas de Nasreddin Hodja)

Que em 2016, nossa capacidade de agir seja sempre mais potente que a realidade permanente, nossa vontade de "salvar a lua" esteja sempre presente, ainda que ela permaneça no seu lugar.